Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE, da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, disponibilizado pelo Mistério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, apontou que as exportações sergipanas, em março de 2025, somaram US$ 19,6 milhões. O montante registrado representa um aumento de 37,0%, quando comparado com março de 2024. Já na comparação com o mês anterior, fevereiro último, verificou-se redução de 57,5% nas exportações do estado.
No período analisado, dentre os 23 produtos sergipanos destinados ao mercado internacional, destacaram-se Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado, totalizando cerca de US$ 16,3 milhões em exportações – responsável por 82,9% do valor das exportações –, seguido de Outros óleos essenciais, de laranja (US$ 853,3 mil) e Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quimicamente pura, sol. (US$ 786,3 mil). Esses três produtos juntos compreenderam 91,2% da pauta de exportações do estado, no mês analisado.
Os principais destinos dos produtos exportados pelo estado foram: Estados Unidos (US$ 10,5 milhões), Bélgica (US$ 5,7 milhões) e Países Baixos (Holanda) (US$ 1,1 milhão).
Importações sergipanas em março/2025
Em março, as importações totalizaram US$ 39,0 milhões, com a aquisição de 228 produtos dos fornecedores internacionais.
Dentre esses produtos, destacaram-se as compras de Tubos de aço não ligado, sem costura, para revestimento de poços, de produção ou suprimento, com aproximadamente US$ 11,1 milhões – responsável por 28,5% das importações; Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal), mesmo misturado com hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) (US$ 7,7 milhões); e Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura (US$ 6,7 milhão).
Quanto à origem dos produtos adquiridos, os principais países fornecedores foram: China (US$ 15,1 milhões), Rússia (US$ 12,1 milhões) e Argentina (US$ 6,7 mil).
A balança comercial fechou o mês de fevereiro com saldo negativo de quase US$ 19,4 milhão. Esse saldo resulta da diferença entre o montante de exportações e importações no período.[1]