Mais Médicos cresce 65% em Sergipe entre o fim de 2022 e novembro de 2024

No início de novembro de 2024, o número saltou para 286 médicos ativos e ainda há 9 vagas em processo de ocupação. Só em 2024, são 49 novos médicos atuando em Sergipe. 

Por Redação, em 21 de dezembro de 2024

Fortalecimento da atenção primária à saúde, atenção a municípios com maiores índices de vulnerabilidade e olhar humanizado. Desde o início da atual gestão do Governo Federal, o Mais Médicos teve crescimento de 65% em Sergipe. Em dezembro de 2022, havia 173 profissionais conectados ao programa. No início de novembro de 2024, o número saltou para 286 médicos ativos e ainda há 9 vagas em processo de ocupação. Só em 2024, são 49 novos médicos atuando em Sergipe. 

Os médicos atuam em 70 municípios do estado e alcançam cerca de 685,7 mil habitantes. Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 35 dos profissionais em Sergipe estão fixados em municípios considerados de muito alta vulnerabilidade e outros 186 estão em regiões de alta vulnerabilidade. 

Na divisão por gênero, há 150 profissionais de saúde do sexo feminino e 136 do masculino atuando em Sergipe. A faixa etária com maior número de médicos ativos no programa no estado é de 25 a 29 anos, com 78. Na sequência, há 73 profissionais entre 30 e 34 anos e 55 entre 35 e 39 anos. No recorte por raça, a maioria (156 profissionais) se identifica como pretos ou pardos. Na sequência, há 105 identificados como brancos e 22 como amarelos. 

“O Mais Médicos não se encerra em si mesmo. Ele é um meio potente e importantíssimo para viabilizar e fortalecer a Estratégia de Saúde da Família”, afirma Jerzey Timóteo, secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde.

NACIONAL — Em âmbito nacional, o Mais Médicos teve um crescimento de mais de 100% entre o fim de dezembro de 2022 e novembro de 2024. Eram 12,8 mil no final da gestão anterior e são 26,7 mil atualmente. Um efetivo que atende mais de 68 milhões de habitantes. Só em 2024, 6.729 novos profissionais entraram em atividade em mais de 2 mil municípios. O número representa mais de 25% do total de médicos ativos, que atuam em 4.412 cidades e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis). 

RETOMADA — Em 2023, o programa foi retomado com o conceito de levar profissionais aos municípios distantes dos grandes centros e periferias das cidades. O Mais Médicos avançou, sobretudo, entre municípios com maior vulnerabilidade social, onde estão 60% dos profissionais. 

DISCUSSÃO — Os resultados nos últimos dois anos foram discutidos no Encontro Nacional das Referências do Programa Mais Médicos, no início de dezembro. O intuito foi, além de dar visibilidade às ações desenvolvidas, mostrar o papel importante que as referências regionalizadas têm para o sucesso do programa. 

ELOS — As referências e parcerias com estados e municípios são consideradas essenciais. São elos entre o Governo Federal e o local onde as pessoas efetivamente vivem, formam família e recebem atendimento. Essas parcerias garantem apoio técnico, orientações, mediações de conflitos, acompanhamento e monitoramento das atividades realizadas. “Com a aproximação entre a gestão federal e as referências regionalizadas, é possível identificar os desafios de cada território e alinhar ações, diretrizes e planos futuros”, disse o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Mendes Carvalho. Para ele, o ano de 2025 será para consolidar o trabalho, metas e políticas retomadas desde o início da gestão.